segunda-feira, 4 de abril de 2016

Sátira da epopéia cotidiana


Maldita perspectiva. Quanto mais o tempo avança, menos tempo nós temos.

É melancólico demais pensar que as coisas podiam ser melhores se houvéssemos tomado a decisão X ou Y naquele momento que tivemos aquela oportunidade - por achar que não daria certo.
Àquela, que quando precisamos, finalmente estava lá -, mas que desperdiçamos.

'Ser' é tão difícil que às vezes a própria existência é cansativa. E existir cansa. Cansa ter que levantar todos os dias para trabalhar; cansa ter que preparar o almoço e ir ao supermercado; cansa precisar ir ao banco e ainda ir à faculdade. Cansa.

Cansa não ter o dinheiro ou sucesso que você imaginou que teria na idade que tem, e perceber que se ainda não o tem, provavelmente não terá. 

Quem faz algo grandioso depois dos 30?

Parecia tão fácil observar a perspectiva quando as coisas dependiam mais dos outros do que de você, ou quando ir aos compromissos como a escola eram as maiores preocupações. É exaustivo não ter o que se quer ou que se precisa e não poder vislumbrar um lugar melhor ao menos para se viver.

Degradante, é o fato de vir do pó e voltar ao pó sem nem ao menos ter saído dessa espiral de problemas, onde de fato, a gente só descansa, quando volta ao início, onde tudo começou.

A vida da gente, que era pra ser como uma epopeia; transmuta-se numa sátira daquilo que irremediavelmente não podemos mudar: Nunca seremos o que queremos ser e sempre vamos querer ser mais.


A vida é uma piada.

domingo, 29 de setembro de 2013

O poder da palavra

Aleluia!


Aleluia, por exemplo, demonstra que algo bom aconteceu. Como um milagre por exemplo. Gosto de palavras que assim como essa, expressam muito através de pouco. Quer dizer, aleluia pode ter uma infinidade de significados pra várias situações. Dá até pra generalizar como algo que é dito em - apenas - boas situações. Mas não se resume a só isso. 

Pelo menos pra mim, às vezes, determinada palavra tem um significado especial...Como algo que me representa ou representou, ou até que pode representar em determinada situação.

Bom, demorei mesmo pra postar por motivos de: 

Preguiça 
Coisas demais pra fazer
Trabalhos da faculdade
Assuntos pessoais. Isso, por causa de assuntos pessoais.

Bom galere, segue então a lista das minhas palavras favoritas:

Esse gato me representa \m/

1. Babaca: É estranho você gostar de uma palavra que tem um sentido ruim, né? Mas eu gosto por "babaca" ser uma expressão tão simples que pode descrever praticamente qualquer pessoa que eu não goste. E ainda por cima de uma forma "elegante" (se é que tem como ofender alguém elegantemente, né?). A questão é que babaca resume (segundo o próprio dicionário) uma pessoa: Boba, tola, mané, otária, estúpida, escrota, infantil, sem graça etc e etc...Quer dizer, tem como não amar? <3

E juro que acho que foi a palavra que mais usei entre os meses finais de 2012 e os iniciais de 2013. Tanta gente babaca que conheço, que sério, me dá gastura. Certeza que tem uma úlcera crescidinha no meu estômago. Argh!


Ô gente! <333

2. Incondicionalmente: Acho essa palavra linda por si só. Até no dicionário, é fofo: "Algo que acontece sem restrições, simplesmente acontece; não tem condições para não acontecer"Imagina, alguém que diz que te ama "incondicionalmente"? É pra achar lindo ou não é? Ou quando você sabe que tem quem te apoie incondicionalmente? É bom demais. Foi uma das palavras que pensei em tatuar. Infelizmente tá faltando "incondicionalmentes" na minha vida. :~ 

Mas tamo aí em busca, vida loka, correria doida. Altos projetos.


Desculpa, mas eu amo animais.
3. Confiança: Assim como "incondicionalmente", confiança é algo que todo mundo quer ter. E mais, é algo que as pessoas querem que umas tenham em relação as outras. Que confiem no que dizem, no que falem, no que prometem. Confiança é bonitinho como "amor", só que sem ser tão clichê. 

(e nem esperem, não tem amor nessa lista não, manolagem. :p) 

Foto do filme "Yes man", que é ótimo, recomendo.

4. Sim: Ahhh, quem não gosta de ouvir um "SIM!"? Assim em alto e bom tom, gritado mesmo? Ainda mais quando é algo que você deseja muito. Um pedido, um momento especial...Tem essa crença de que o "sim" move o mundo, né? Acredito que em grande parte seja verdade. Quantas relações e acordos não começaram de um "sim". De alguém que resolver se jogar de cabeça e aceitar a proposta de outro? Uma coisa é certa, no momento que você diz "sim" pra algo sua vida, nunca mais ela vai ser a mesma. Pode ser qualquer coisa. Qualquer coisinha mesmo. Diferente do não, que te dá segurança, o sim te dá liberdade. Claro que você pode se arrepender. Pode. Mas só com um sim dá pra saber o que aconteceria mesmo. Ao invés de apenas imaginar.

O "não" te deixa estagnado, no mesmo lugar que estava. Já o "sim", o "sim" faz você voar.


A florzinha aí, mesmo em meio a selva de pedra, é esperançosa.

5. Esperança: Clichê não, a mulesta. Ok, clichezão essa. Mas sei lá, esperança é bonitinho e só Deus que pode me julgar. :p

Não preciso me estender e explicar muito o porquê, né? Esperança...ultima que morre...algo bom que pode acontecer...Enfim. Apesar de nunca ter sido esperançoso, realmente admiro quem é. Ah, por favor, não confunda com gente iludida. Aproveitando, ODEIO gente iludida, nem pena consigo ter, sério. E ter esperança é bem diferente de ser iludido, heim? Gente que acredita que tudo vai dar certo ou cair do céu: iludidos. Precisam é de semancol mesmo. Mas os esperançosos sabem que as coisas não são fáceis. E que talvez nunca sejam, mas quem sabe...Talvez possam ser? Não é mesmo? E tá aí o abismo ente uma coisa e outra.


We are the champions!
6. Vencedor/Ganhador: Eu adoro vencer! E só a palavra já me traz coisas boas, um sentimento de "vencedor". Puta que pariu sou competitivo pra praticamente tudo na vida. Pode parecer besteira, mas competir é extremamente importante. Assim como saber perder, claro. A questão aí está em querer vencer, e não se achar o fodão só porque venceu. Sim, você tem o direito de comemorar, de falar que mereceu, que se esforçou...Mas toda vitória é esquecida assim como toda derrota. Não adianta criar um alicerce, uma vida em cima de uma única vitória. É até indigno. Certo mesmo é vencer a si mesmo e as próprias expectativas dia após dia. 

E só um adendo pra vocês terem noção: Quando era criança sempre fazia os melhores cartazes na sala de aula porque queria ser o melhor. Sempre caprichava nos trabalhos pelo mesmo motivo. Na faculdade sou exatamente assim. Eu sei, tenho consciência que o mérito não é só meu, porque sempre houve e continuam havendo outros membros na equipe, além de claro, existir uma dose de sorte algumas vezes. Mas não consigo me lembrar de nenhuma matéria que não tenha feito pelo menos um trabalho que ganhou destaque. Não foram todos, mas sempre me esforço pra serem. Mérito meu, afinal. Não chego a ser disputado, mas quem está na minha equipe sempre tem a certeza de que o trabalho vai ser bem feito. 

Brasil, um país de todos.
7. Honestidade: É  a palavra mais óbvia da lista, até mais que esperança. Mas honestidade é algo que é essencial. Sempre que vejo uma matéria ou alguma reportagem que tem a palavra "honestidade" no título, eu já abro pra ler. É automático. Acho que por ser algo tão raro e tão em falta, atrai a minha atenção, assim como a de muitos. 

E como eu gostaria de ver isso escrito mais vezes. Seria legal.

8. Aproveite: Gosto de "aproveite" porque ela resume exatamente aquilo que a gente tem que fazer: Aproveitar! Quanto tempo a gente perde fazendo o que não quer? Deixando coisas idiotas impedirem nossas conquistas. É incrível a quantidade de coisas que deixamos de aproveitar por esse ou aquele motivo...Tudo desculpa. Aproveitar é sim essencial.

9. Saudade: Saudade é saudade...Não podia faltar. Só existe na língua portuguesa e essa palavrinha é capaz de causar tantos sentimentos que só de ler você já se lembra de alguém (é ou não é?). E aperta aquela dor no peito, que parece que não cabe dentro da gente, mas a gente leva e suporta e no fim chama tudo de: Saudade.

Saudade é pesado, mas é lindo por representar tudo que você viveu com alguém. A falta que algo te faz. Só a saudade é capaz de nos mostrar o quanto somos vulneráveis. Que ninguém é de ferro. É aquela coisa que faz a gente chorar e se sentir mal. Saudade tinha tudo pra estar na lista das palavras odiadas. Mas não dá. Pior do que sentir saudade, é não sentir coisa alguma.


10. Subvertendo:  "Perturbar completamente. Desorganizar, criar confusão. Revolucionar. Destruir, arruinar. Fazer Soçobrar. Submergir (-se), afundar-se. Arruinar-se."

Sim! \o/ Subvertendo tinha que estar aqui por infinitos motivos. Mas eu gostar dessa palavra é o maior deles. E foi por isso mesmo que escolhi "subvertendo" como username das minhas redes sociais. E em todas meu perfil é "subvertendo". Subverter me representa. Sempre tive um comportamento subversivo sem nem mesmo ter consciência disso. Apenas por ser eu mesmo e agir da forma que achava correto. E só a partir do momento que percebi o quanto as pessoas me julgavam (e ainda julgam) por eu fazer as coisas do meu jeito, comecei a fazer de propósito. Saí por aí "subvertendo" as coisas. Mas não pensem que fiz simplesmente por fazer ou pra provocar alguém. Não. Fiz por mim, por me dar o direito de fazer o que quero. Porque a vida é minha e quem vai vivê-la sou eu. Inclusive, não me arrependo de nada.

Sejam subversivos sim. Ajam de acordo com o que sabem que é correto pra vocês! Contanto que não machuque ninguém, o que é que tem demais? 


Bom, acho que é isso. Foram essas que consegui pensar, e que realmente gosto. Como o post tá grande, resolvo dividi-lo em dois ou três, ok? (e também estava sem tempo mesmo pessoal, desculpa a demora).


Ah,  na parte dois entram as palavras que eu não gosto.

Até mais! \o/



Ah, aproveitem o dia.


Ps.: Que cês acham de fazer um post com as palavras que gosto em inglês? Sabe o que é, fiquei pensando e percebi que em inglês as palavras que gosto são diferentes das em português...Parece louco, né? Mas é que a sonoridade é totalmente diferente, e às vezes até alguns significados. Daí teríamos ao todo, três posts. O próximo e mais esse das palavras em inglês. Comentem!


sábado, 7 de setembro de 2013

Rigurgitar-te-ei

Odeio quem poetiza demais as coisas. Da mesma forma que não gosto de quem passa pela vida e relativiza tudo a seco, sem conseguir perceber a beleza de pequenas situações e momentos.


Sou sim, porém sou não.

Acima de tudo acho que sou talvez. Às vezes me pego pensando a respeito de um assunto e tempo depois penso sobre a mesma coisa de uma maneira completamente diferente. Acho que pensar ocupa tanto do meu tempo que dá nisso. Penso tanto e martelo em cima de um mesmo assunto numa frequência tão frenética que - ironicamente - toma decisões erradas por pensar demais.

Pode ser bom. A gente aprende um bocado e melhora a nossa própria saúde física e mental. É como um atleta que sempre ganha e não tem humildade pra saber que nem sempre a vitoria vai ser nossa. É preciso perder. Ou como a bailarina que, ao ficar na ponto dos pés, sabe que enquanto girar, tudo vai ficar bem. Mas se parar, cai. E sim, também é preciso cair.

A gente tem que entender que tentar mostrar algo que não se é, é tão deplorável quanto pregar o que não se faz. Li dia desses a seguinte frase no twitter: "Quer tanto ser original mas só sabe copiar e copiar". E lembrei em automático - como o clicar do interruptor quando a gente acende a luz da lâmpada - de umas três pessoas. 

Os perfis são clássicos e não sei o que poderia lhes acrescentar à vida. (talvez a pia cheia de louça?). Digo, acho triste ver gente agindo feito mula empacada. Como se tudo que tivesse aprendido pudesse ser lacrado dentro de um grande saco de estrume. De merda, melhor dizendo.

O 1º tipo de pessoa é o Garoto queroserpop-porémnãoligoprosoutros-porémsoumachão-inteligenteefodão:


Ele não é bonito, não é inteligente a ponto de chamar a atenção. Mas tem dinheiro, e é "conhecido" (não ousaria dizer 'popular', pois creio que ao usar essa palavra pra se referir a alguém é porque outros à apreciam, e não é isso nesse caso). Ele parece ser legal. É simpático quando quer. Um dia fala contigo e no outro faz cara de blasé, ou te ignora (ou as duas coisas). Na internet curte algumas fotos suas. Algumas postagens. Depois, blasé-ignora. É quase um ciclo. Essa pessoa não tem amigos verdadeiros (se tem são poucos), porque sempre falam dele, referindo-se ao mesmo como "insuportável", "falso" e coisas do tipo. E digo uma coisa, ó gentinha I N S U P O R T Á V E L. Juro. Perdi a paciência pra gente assim. E minha paciência é tão dilatável quanto barriga de grávida, heim? 

Ah, e esse figura aí ainda copia inúmeras pessoas. Tenta ser original e ter um estilo próprio. Mas copia o trabalho, copia o estilo, copia o que vê de bom em outros. Me dá dó.


O 2º tipo de pessoa é o Garoto soufodão-porémamigodagalera-semprepegador-asgatinhasmequerem-senãogostarpartoprabriga-porémdefendoapaz:

Ai. Um suspiro e um "ai", definem esse aí. Cara, hipocrisia podia ser o sobrenome desse camarada. Ele ameça o coleguinha se ele lhe falar algo que não gosta. Mas quando tiver numa roda com amigos ou na sala de aula, vai dizer que odeia briga e acha esse tipo de coisa ridícula (e sabe, me pergunto se a pessoa é hipócrita pelo simples prazer de ser ou se ela é simplesmente sem noção de nada. Porque puta que pariu, N Ã O  D Á). Ele sempre vai olhar pra bunda de qualquer garota que passar. Sempre. Pode ser feia, não importa. E sempre vai comentar com os colegas (leia-se qualquer um presente, independente de haverem mulheres por perto ou do próprio grupinho no local, ele vai e comenta. Acredito que esse tipo de pessoa rasgou as páginas da letra "R" do dicionário e com isso perdeu o princípio mais importante de todos: O respeito). Ele ainda se gaba por ser "o cara", mas pasmem: Ele não é. Nunca foi e nunca será. Ele é um babaca (adoro esse a palavra, sério). Apenas um babaca que na verdade é extremamente inseguro e tem a necessidade de constante aprovação e principalmente de ser amado por todos. São pessoas que não aguentam ver um ~cara novo~ no pedaço. Tudo é uma competição. Mas ele não sabe competir. Ele sabe apelar, gritar e ameaçar. Amigos? Tem muitos. Da mesma qualidade do 1º tipo de pessoa. 

O 3º tipo de pessoa (ah, o 3º tipo! Estava ansioso) é a garota soufodona-nãoligoprosoutros-porquesouinteligente-vouprasfestas-masestudoesouesperta-amooquefaço-tenhoquemeexibirparaomundo:

Ela acha que as coisas deveriam cair do céu pra ela. Seu lema maior é um só: falsidade (odeio tanto essa palavra que sempre - sempre mesmo - procuro um sinônimo pra usar, mas nesse caso, além de inevitável, faço questão). Ela fala com todos. Pela internet então, quase um doce. Vida real é cara fechada. Tem o olhar tenebroso (não pensei em descrição melhor). Olhos profundos de quem deseja o mal. Sabe aquela pessoa que você sabe que é de má índole? Sabe, que não tem jeito mesmo, é como se ela tivesse nascido assim? Então. Ela não presta, é venenosa por ser. É de vida, é de praxe. Seu maior, melhor e talvez único Hobby é a fofoca. AMA se reunir pra falar mal da vida do povo. Senta com um grupo, fala mal do que estava sentada à cinco minutos. E assim por diante. Tenho muita pena de gente que se diz amigo desse tipo de ser humano. Não existe amizade. Existe interesse, vontade de rir dos outros e de ter alguém com quem falar mal das pessoas. Vontade de construir laços afetuosos em comum, não. É falsa até com a mãe (isso se a mãe não for da corja).

Agora, para aliviar o post, o estresse e sujeira que tive que lembrar pra escrever isso, vamos jogar todas as energias negativas nessas fotinhas aqui em baixo. Além de tudo, eles merecem:

 










O pior, o pior de tudo mesmo, talvez nem seja eles serem como são. Mas sim a quantidade enorme de pessoas boas que são iludidas por esses perfis. Por gente que não presta, que não vale nada.

E não tem essa de "mas no fundo é uma boa pessoa". Coloquem algo na cabeça crianças, pessoas não são sacos. Ninguém tem fundo. Nem é raso, nem profundo. Ou se é uma pessoa de bem, ou não.

Eu sei que não deveria, mas chego a ter pena do perfil 2, que de todos, acredito ser o menos pior (porém o mais influenciável - e igualmente falso). O que é uma pena...Mas creio que dependendo da situação em que foi criado, dos amigos e da família, o tipo 2 pode ser uma boa pessoa. É questão de esforço. Já o tipo 3 é como eu falei. A pessoa nasce assim. Tem gente que é por ser. Prefere ser ruim e fim. 

É isso. Tchau.

Ps.: Acho que o post ficou estranho, numa mistura de assuntos (puff, normal)
Ps.:² Tenho isso de "palavras" que gosto...Meio "nerdice" talvez.
Ps.:³ Ah, isso das palavras poderia dar um post. O que acham? Podia colocar as que gosto e as que não, explicando o porquê de cada uma. Comentem aí. (:
Ps.: O pessoal que acessa o blog talvez ache que sou louco, mas vem muita gente aqui. Vejo a quantidade de visualizações e tudo mais. Por isso ainda escrevo. Agora comentar, quase ninguém comenta. :(

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Louça, lençol no varal e ocupações cotidianas


Fico às vezes me perguntando se tá faltando essas coisas que comentei aí no título pra algumas pessoas. Porque a impressão que dá é que tá, sabe? Pessoal se metendo na vida alheia como se tivesse o direito ou agindo como "policiais da internet". O problema na verdade não se restringe no online. Acho que em redes sociais (apesar de ser mais fácil de agredir quem você quer, até pela facilidade do anonimato) ainda é mais fácil de se defender ou mostrar seus argumentos do que presencialmente, na vida real.

Quando alguém nos ofende assim na cara, é bem possível que simplesmente não saibamos como reagir. Ainda mais quando a ofensa é gratuita ou não desrespeita a quem a profere. Eu, por exemplo, já me encontrei nesse tipo de saia justa, e o pior é que você ainda pode ser taxado de "grosso" ou mal educado se der uma resposta a altura, porque "Ah, ele só tava brincando".

Mas aí é que tá, se brinca com quem tem intimidade, né? Então se você mete o bedelho na vida de alguém sem que essa pessoa tenha pedido a sua opinião, ela tem o total direito de não gostar e sim, querer te olhar profundamente nos olhos, te segurar pelos ombros e lembrar: "Nós NÃO somos amigos".

E não importa se você quer o bem da pessoa, ou se sua religião discorda do que ela faz. O que é certo pra você pode não ser para o outro. Seu conceito de vida sempre vai ser diferente do de várias pessoas. E isso é normal. De religião acho que nem precisa falar, né? Cara, é sua religião. Siga a porra toda e pronto. Se a pessoa quer fazer qualquer coisa (desde que não prejudique ninguém), é um DIREITO que ela tem. Inclusive o mesmo do cara que tá lá profetizando e tentando converter/convencer sobre qualquer crença.

Bom, fico lendo a 'internet", digo internet porque leio muita coisa enquanto estou online, mesmo. E daí encontro umas coisas engraçadas, como esse post (que SIM, é uma piada, pra fazer graça e não ser levado a sério):

(ps.: lembrando que pra ver qualquer foto do post maiorzinha, é só clicar nela.)


E o legal, é notar que o "(x) ficar quieta e cuidar da minha vida" tem quase a mesma quantidade de curtir do post. E quem fez esse comentário foi a própria dona do post. Cês tão entendendo, pessoal? O que quero dizer é que pra quê se meter onde não foi chamado? Me diz, pra quê?

Se tem uma lição que aprendi foi essa. Já me ferrei muito querendo "ajudar" os outros (na minha concepção era ajudar mesmo, mas coloquei entre aspas porque hoje em dia vejo que mesmo querendo agir da melhor maneira, a minha ajuda não foi solicitada e talvez a pessoa em questão simplesmente não quisesse ser ajudada ou talvez estivesse satisfeita com estilo de vida que tinha/tem). E olha, falando o mais claramente possível, você só vai tomar na testa fazendo isso.

Olhem esse outro post, onde a usuária expressou sua opinião (no meu ponto de vista, sensata) sobre um anúncio que estava sendo questionado. Ela postou no perfil DELA. D - E - L - A.

 Olhem o compartilhamento:


Parte 2: Começam os comentários, alguns discordantes e outros que concordam com a "dona" do post:


Parte 3: Viram que o cara já começou a agredir no penúltimo comentário da parte 2? Aí me fala, pra quê? Desnecessário. E continua:


Parte 4: Fim da discussão sem sentido:


Sobre isso, só tenho um comentário a fazer, que é o mesmo que tenho vontade de fazer cada vez que  alguém se intromete em algo que eu fiz ou vou fazer e não tem absolutamente nada a ver com ninguém: "olha, pega sua opinião, faz um bilhetinho, guarda numa caixinha de sugestões e se um dia eu quiser ela, te peço a caixinha.". É, minhas relações com as pessoas não são lá um mar de rosas.

Bom, o verdadeiro motivo desse post e o causador da minha revolta foi o comentário de uma amiga do meu irmão. Ou melhor, colega. Quer dizer, ela não intimidade nem com meu irmão, quem dirá comigo. Bom, eu coloquei um piercing no septo (depois atualizo a fotinha do meu perfil), e fiz porque acho bonito e a muito tempo queria colocar. Agora sou maior de idade e consegui com alguma insistência convencer meus pais.

Ou seja, se meus pais deixaram e pagaram por isso eu devo satisfação a quem mesmo além deles? Ah, é, ninguém. Não, sabe como é né gente, porque a menina amiga do meu irmão provavelmente pensa que linha do equador passa no meio do cu dela, porque por favor, me fala o que ela tem a ver com o furo do meu nariz? Nem ela eu conheço. 

E que fique claro, qualquer um tem o direto de achar feio (apesar de ser desnecessário sair comentando, porque pensem: Você vê uma menina que tem - na sua opinião - o cabelo feio e você faz o quê? Cala a boca). Mas falar algo que ofende e ainda dizer isso como se ter piercing fosse anormal!? Tipo, vai lavar a louça, verificar se lembrou de esticar o lençol todinho no varal, fia, vai arrumar o que fazer, poxa. 

A mina comentou simplesmente isso aê: "Aff manda seu irmão tirar "aquilo"! É "horroroso", não combina com ele...muito feio...". E o resto também não me interessei em saber. E sabe o motivo? Porque ela pode até não ter, mas eu tenho sim louça pra lavar.

E era isso. Revolta feita e compartilhada.

Pensem a respeito e pelo amor dos deuses do Olimpo, reflitam antes de fazer um comentário babaca a respeito de algo que não lhe diz respeito.


Tchau.