quinta-feira, 24 de maio de 2012

Educação bloguística

Não sou associado a nenhum blog e nem pretendo. Os motivos são simples. Existem milhares de blogs que falam dos mesmos assuntinhos padronizados e tantos outros que contam coisas que não temos interesse em ler, entretanto, alguns poucos, valem à pena. Mas a maioria acha que vive num pedestal de cristal porque recebe muitos acessos diários.

Mas o pior, não é só  arrogância de certos blogueiros, mas a insistência de quem faz um blog e quer enfiá-lo goela abaixo das pessoas. Comentários do tipo: "Ei, segue meu blog", são desnecessários. Qual o sentido de fazer isso? Naturalmente, alguém que se interesse de verdade pelo que você escreve, irá seguir seu blog. Prefiro um milhão de vezes ter dez seguidores que leem o blog, do quê 250 que nem sequer visitam a página da web.

Além disso, muitas vezes um blog que gostamos ou admiramos, não está nem aí para os seus seguidores. E aí eu digo, é importante sim dar  atenção a quem você sabe que realmente lê ou gosta daquilo que você escreve. Acho uma falta de educação ignorar algum comentário realmente válido ou que acrescenta à postagem, ou até um simples elogio, contanto que, obviamente, se mantenha o bom senso e não apele para o clássico comentário "Tô te seguindo, segue de volta?" - Isso já é a demonstração da corrupção que existe no meio dos blogueiros.


Alguém te segue e simplesmente por esse motivo, mesmo que você não goste ou não se interesse e talvez nem tenha lido o que a criatura escreve, você segue. E daí, acumulam-se números, mas não leitores. São um amontoado de pessoas num dos gadgets do seu blog. Quantos ali realmente leem as postagens? Poucos.

O bom senso e a educação devem ser usadas sempre, e a internet não é exceção. Essa ideia de uma rede de blogs que um comenta no outro, para o outro contar no um, é de uma sandice sem fim. Faça seus textos, divulgue e cuide dos seus leitores, quer dizer, seja gentil. Não quero dar uma receita de como fazer/cuidar de um blog (coisa que muitos outros blogs fazem),até porque, não existe uma receita pronta, só quero mostrar que é simples e pode até sim, ser gratificante. Tudo pode variar. 

Então leitores, deixo um abraço e três dicas que - espero - irão fazer vocês olharem qualquer blog com outros olhos:


  1. Não acredite em tudo que você lê, principalmente se a vida de quem escreve é perfeita demais (e falo sério, existem "trocentos" blogs com gente se fazendo passar por quem não é ou gostaria de ser).
  2. Se você gosta do blog, comente, mesmo que seja só um elogio (isso alegrará o dia do blogueiro).
  3. Se não concorda, critique (e aí é onde vemos se quem escreve tem maturidade bastante para fazê-lo ou se é mais uma criança, pois se realmente for uma pessoa aberta à novas ideias, ela aceitará a crítica e provavelmente vai responder de forma educada e não com quatro pedras na mão).
Até logo, amigos.




domingo, 20 de maio de 2012

Como não dar uma festa - Final

Como não dar uma festa - Parte 3



Depois de acordar, nem quis me levantar. Além de termos ido dormir muito tarde, estava morrendo de preguiça - eram umas oito horas da manhã, mais ou menos. Só que, em quanto ainda me espreguiçava (já sozinho, porque todos os outros não estavam mais no quarto), o telefone toca. Ao atender, não poderia ter maior surpresa:

- Alô?
- Alô? Sou eu meu filho.
- *Assustado* Ooooi, mainha!
- Ei, eu e seu pai estamos voltando hoje.
- HOJE?
- É, por que?
- *fodeu, fodeu, fodeu* Não por nada, hehe. Vocês vem que horas?
- Daqui à pouco a gente sai daqui.
- Tá bom mainha.
- Tá tudo certo aí?
- Tá sim senhora, não se preocupe.
- Ok, até mais tarde.

Eu pensei: - Meu pai eterno, e agora, meu Deus, fodeu tudo, eles vão descobrir! Que merda! Pra que eu fui fazer essa besteira! Meu Deus do céu, eu vou me ferrar, meus pais vão me matar. Que meeeeeeeeeeerda.

Agora pensem nisso repetidamente por umas 357 vezes.

Fiquei atônito. Não sabia mesmo o que fazer. Fui atrás dos outros e chegando na cozinha, me deparei com eles. Como eu disse, não tinha comida lá em casa, restavam os pães (que eu tinha comprada pra comer depois) e algumas fatias de queijo na geladeira. Eles comeram os dois. Pois é, fizeram queijo quente e quem ficou sem café da manhã? Eu, lógico.


Naquele momento estava pouco me importando, então tratei logo de dar-lhes a - terrível - noticia. Nem me lembro como eu disse, mas eu disse. Foi uma mistura de risos, com desespero, porque afinal, muitos ali conheciam meus pais e meus pais conheciam os pais deles, isto é, fodendo pra mim, fodia pra eles. Depois disso, notamos o quanto a limpeza que as meninas haviam feito tinha ficado meia boca (isso sendo bem generoso, na verdade estava uma porcaria).

Meu quarto parecia um lixão. Roupa, colchões, objetos não identificados, tudo espalhado pelo chão. Não via outra alternativa, de alguma forma tinha que recorrer a alguém. E quem mais se não a única pessoa da casa que me entendia? Sim, liguei pra Lusângela! Desesperado, relatei o ocorrido e mais desesperada ainda ela ficou ao saber da vinda antecipada dos meus pais, então, logo se prontificou a ir limpar a casa (sim, até hoje devo um dia de folga a querida assistente do lar lá de casa, fica aqui meu pedido de desculpas e eterno agradecimento; beijos Lu!).

Como disse, meus pais foram para João Pessoa, que fica aproximadamente a uns 300 quilômetros de Patos, o que convertendo em tempo, seriam mais ou menos umas 4hrs (com variações para mais ou para menos de 30min a 1hr), e meu pai, acreditem, consegue fazer essa viagem em menos de três horas e meia. Daí surgiu minha outra preocupação: Não dar tempo de limpar a casa. Sério, TODA a casa estava imunda. Às escadas estavam sujas e grudentas, os quartos bagunçados (menos o do meus pais, que obviamente foi guardado à sete chaves), a sala, a cozinha, tudo sujo e "destruído". Lusângela teria que, literalmente, se "virar nos trinta".

Em quanto isso, todo mundo foi tomar banho, recolher as coisas e tal. Quem morava perto, ou tinha que ir logo embora, foi. E então, meu amigo, o preguiçoso, veio me contar o que "rolou" de noite e que por causa do meu sono de beleza, não pude ver com meus próprios olhos. Em síntese, mais putaria.


A safada que dormiu no meu quarto, deitou-se com um dos meninos durante à noite e dormiu agarradinho com ele (e com OUTRAS coisas, SE É QUE VOCÊS ME ENTENDEM). E mesmo sendo óbvio quem é, para as minhas amigas que vão ler isso aqui, claro que não vou revelar. Depois disso, meu amigo e ele, não conseguiam dormir e os dois, deixando a safada lá, foram para a sala. Lá, que eu saiba, bateram - estranhamente- um bate papo descontraído e "feliz" sobre as aventuras sexuais de um deles. Após isso, a safada acordou e foi para o mesmo recinto que os garotos. O que fez com que meu amigo, saísse, preferindo deixá-los a sós (o que não o impediu de pegar algumas cenas calientes, segundo ele).

Por último e com toda certeza não menos importante temos as "brincadeirinhas" do pessoal do outro quarto, que só descobriremos no final do post. Pois bem, nos atentemos ao restante da história; depois do meu amigo me contar tudo, "apressamos o passo" e saímos lá de casa, com a chama da esperança viva de que Lusângela chegaria a tempo e tudo daria certo.

Partimos para casa de um dos meninos do "grupo". Você achou que a festa já tivesse acabado? Que nada...Almoçamos na casa desse amigo e eu apreensivo, esperava uma ligação a qualquer momento. Quando íamos ao shopping, pós almoço, meu celular toca e meus pais avisam que devo abrir a porta de casa, pois eles estavam à caminho e sem chaves. SIM LEITORES, EU NÃO ESTAVA EM CASA.

Fiquei desesperado. Me acalmei e falei que tinha ido almoçar, mas iria espera-los num lugar próximo lá de casa, porque estava na casa desse meu amigo, que era próximo a esse local. Só que, detalhe: EU ESTAVA NO SHOPPING! Saí correndo, apressado, afobado e com medo. Cheguei ao local combinado, e não demorou nem 1 mim para eles aparecerem. Daí entreguei a chave, e disse que voltaria para a casa desse meu amigo.

Tudo certo, permitiram. Estava na expectativa de dar tudo certo, da casa estrar em perfeitas condições. Liguei para eles alguns minutos depois:

- Oi, e aí? Tá tudo em ordem aí?
- Tá...
- *Suspiro ultramegasuper aliviado* Ah, que bom...E Lusângela?
- Já foi, nem estava aqui quando chegamos.

Caros, a mulher limpou a casa e ainda foi embora antes deles chegarem! Isso sim é eficiência. Merece  sem dúvida o prêmio de melhor empregada do ano (quiçá século!).

Parabéns Lu!!!

Fiquei pasmo, mais feliz, tudo havia saído - quase - como os conformes. Do shopping, fomos atrás de cerveja, já que lá não venderam pra gente por sermos menores de idade (que fique claro, não bebo, a cerveja era única e exclusiva para eles). No fim de tarde - sã e salvo - voltei para casa.

Fim.



































Que nada seus bobos! Cês caíram? Não acabou.

Uma semana depois, minha prima (a dona do outro quarto), ao virar o colchão da sua cama, encontrou DUAS CAMISINHAS USADAS debaixo do colchão!!! (Waleska, quando ler o post, me corrija se eu estiver errado)








Eu sei, gente, eu sei.

Obs: Eu não escrevi esses posts com a intenção de me aprofundar tanto no assunto, mas me aprofundei. Em primeiro lugar deixo claro que todas as referências partem da minha visão então não podem ser levadas tão a sério, né gente? Em segundo que não quis expor ninguém (mas que se foda) e terceiro, que acho que tanto faz, quem vai ler essa merda mesmo? Que se foda, baralho.

Bom fim de semana para vocês, poucos leitores.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como não dar uma festa - Parte 3

Como não dar uma festa - Parte 2

As meninas (leia-se as primas da D. Contorcionista) e todos os outros estavam bebendo. Como todos os bêbados, só podiam fazer uma única coisa: Merda. Com uma bela piscina a disposição, a galera resolveu utilizá-la apropriadamente e sim, pularam com tudo. Em quanto isso, eu, como sempre, tentava remediar toda a situação.

Enquanto fingia não ver nada de mais acontecendo, me preparava para o pior. Também comecei a me preocupar com o estado do lugar, porque afinal, tinha dado folga para empregada. Como ia fazer para limpar aquela casa? Não raciocinando logicamente e analisando os fatos de forma empírica, deixei a baderna rolar solta. Subi para o andar de cima e fui ajudar a fazer a sobremesa, na verdade iríamos confeitar um bolo. Mas como pensar que em quanto se confeita um bolo, pode acontecer tanta coisa?

Nos chamaram aos gritos (ou ao menos, ouvimos gritos) e a quando descemos, não fiquei tão surpreso. O que havia acontecido? Irei resumir:

Sem-vergonhice;
safadeza, putaria, prazer sexual, exibiçaõ sexual, cinismo, sem-vergonhice, indecência, desfaçatez, pouca-vergonha, safadice, sem-vergonheza, desvergonha, vileza, sem-vergonhez, sem-vergonhismo.

Não vi. Mas todos afirmaram contundentemente assim que descemos o que havia acontecido. Estavam todos na piscina - felizes a cantar- quando derrepentemente, dois "amigos" (que não irei revelar suas identidades), começaram a gritar descontroladamente: SHOW ME YOUR BOOBS (mostre-me os seios), para uma das primas da D. Contorcionista. E adivinha o que ela fez?

Sim Brasil, ela tirou o biquíni.

Tirou, mostrou, balançou, enfim, fez o que tinha de ser feito de tudo. Os meninos em polvorosa, chamaram a gente para ver a cena, e as consequências da mesma, mas para minha infelicidade, não deu tempo. Só que isso, não é nem metade do que rolou. Então, prossigamos.

Depois de iniciada a putaria, a festa já tinha rumo certo. Tranquilo com o que estava por vir, fiquei apreensivo apenas por causa da bagunça que havíamos feito, e obstinadas, as "meninas" deram uma geral na casa em quanto saímos para deixar uma parte do pessoal que não iria dormir lá em casa. Isso porque a namorada de um dos meninos não tinha permissão da tia (com quem morava), para dormir lá e outras duas, também tinham que dormir em casa (e não queriam participar da suruba). Ah, além das primas e da própria D. Contorcionista, que não dormiram lá (por sorte, isto é, imaginem o que aconteceria se tivessem ficado?).

Tudo isso, por volta de meia noite ou um pouco antes, Agora parem e entendam: Minha rua é perigosa, não perigosíssima, mas além do fato de ser meia noite, a rua é bem esquisita e pouco movimentada tarde da noite e no geral. O pessoal tem medo (e sim é pra ter mesmo). Apesar de todas as adversidades, fomos. Sob a luz da lua, caminhamos em direção ao centro da cidade e à procura de um moto-táxi para as outras garotas e como não poderia deixar de ser, algo estranho também ocorreu. Ao sair de casa, um amigo e uma amiga, pasmem, trocaram as roupas; agora me digam, o que pensar de um grupo de pessoas que andam a meia-noite na cidade com dois travestidos e os alguns molhados sem ter havido chuva e muito menos praia na cidade?

Éramos um grupo bem estranho peculiar

Pois bem, com um pequeno esforço conseguimos cumprir a tarefa. E voltamos - com medo de sermos mortos por assassinos, marginais e afins - para minha casa. Lá chegando, estávamos cansados e a maioria, com vontade de tomar um bom banho. Obviamente não haveria mal nenhum em um banho, não é? Ledo engano. Permiti que ficassem a vontade, mas quanto disse isso,

quis dizer isso:













E não isso:












Adivinhem qual foi a interpretação deles?

Primeiramente, um dos caras que ainda não citei - um seco - estava a todo custo, tentando "pegar" uma das meninas e insistiu, insistiu, e insistiu. Sem nenhum resultado promissor, quando a garota foi tomar banho, adivinha quem invadiu o banheiro, e pasmem novamente, foi bem recebido? Ele, amigos, sim, ele. A garota simplesmente deixou.

Enquanto isso, ficamos de boca aberta esperando alguma ração como um grito ou um "cai fora", algo do tipo. Mas eis o que escutamos:

- Ai, aí não.
- Não, "pera", opa, desse jeito...
- Aí HAHAHAAH Aí tem cabelo.

 "Aí tem cabelo", essa marcou.

Os outros, na verdade, tinham subconscientemente o mesmo desejo ardente, e ao perceberem que nada os impedia de fazer o mesmo, fizeram. Foram ao meu banheiro realizar a mesma "operação". Outra garota e DOIS garotos.

Por fim, de banho tomado, me deparei com outro problema: Onde cada um ia dormir. Depois de tudo que tinha ocorrido, o pessoal tava pouco se fodendo para se ia dormir junto com homem, com mulher, transsexual, bissexual ou com o que fosse. Só queriam descançar (leia-se fazer safadeza).

Eu tentei, como nobre e responsável anfitrião, impedir tal ato de loucura, mais foi em vão. No meu quarto, dormiram uma menina (leia-se tarada), os dois amigos que gritaram pra ver os seios da outra lá, outros dois amigos e eu - ao todo seis. No quarto da minha prima (pobre Waleska, seu quarto nunca mais foi o mesmo), dormiram duas meninas (leia-se safadas) e dois meninos (leia-se tarados/secos/pervertidos) - ao todo quatro.

Aí vocês podem supor: "Não pode acontecer mais nada". Mas a noite é uma criança, e a madrugada foi longa. Consegui dormir um sono completo, mais quando acordei, mais novidades.

Dormir sempre é perigoso, se é que vocês me entendem.

Aguardem o último post.

Obs: Para as minhas amigas - da escola - que estão lendo, tenho certeza que já identificaram ou no mínimo tem consciência de quem provavelmente é cada um nessa história, entretanto, não divulguei o nome de ninguém. Por isso, não me responsabilizo por falsas interpretações, mas duvido muito que tenham errado (hehe_. E desculpem a quantidade de posts sobre essa festa, tentei resumir ao máximo, mas é que não quero deixar os posts muito longos, mas o próximo, é a parte final.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Como não dar uma festa - Parte 2

Pra entender - Clique aqui. 

Era um belo sábado ensolarado. Acordei cedo e fui logo ligar pra um amigo meu, confirmando tudo, e sabendo se haviam novidades. Tudo na boa, porém, um detalhe crucial havia sido deixado de lado: A comida. Aquela gangue da minha sala comiam feito uns bichos, e se eu não arruma-se alguma coisa rapidamente, era provável que desse em merda (não que não tenha dado...mas enfim). 

Liguei para esse mesmo amigo, insistindo para ele ir no mercadinho comigo, lá perto de casa. Para comprarmos alguns lanches pra galera; biscoitos, salgadinhos, chocolate, refrigerante, essas besteiras. Como bom preguiçoso - e melhor ainda, "arrumador" de desculpas - ele não "podia" ir. Fui sozinho.

Liguei para o meu pai pra avisar que iria comprar algumas coisas, porque afinal, não tinha muito dinheiro. Inventei umas boas mentiras e, resumindo, disse que tinha chamado meu amigo e outra amiga pra assistir um DVD, e só. Comprei as coisas, tomei banho e me aprontei para o grande bacanal momento. A noite chegou e não demorou muito para a galera começar a chegar. No começo, poucas pessoas e sinceramente, uma só conclusão: Decepção. O negócio estava mais monótono do que todos os outros banhos de piscina, simplesmente estava um saco. Não sei ao certo, mas creio que nem muito o que conversar tínhamos mais. Já estava à espera de um milagre, pensei; "Como minha 'grande' festa pode estar uma droga?". 

Deus, Alá, Buda, ou seja qual for a figura mística, resolveu interferir e finalmente o destino me presenteou positivamente. Sim amigos, o milagre chegou. Vou tentar representá-lo por meio de uma foto:

Amiguinhas (se é que vocês me entendem)

Algumas amigas lá da sala chegaram avassalando geral. Eu nem vi por onde elas entraram, simplesmente surgiram dançando em quanto desciam as  escadas (estranho, mas real). Só isso já deu um gás maior pra festa. Primeiro porque dois dos meus amigos estavam "comprometidos" (um ficou no andar de cima com a namorada e o outro de mãozinha dada com seu affair enquanto esperava rolar alguma coisa) e segundo porque eu não sou - definitivamente - um bom animador de festas. Foi só as "minas" chegarem e o lugar logo começou a sacudir.

Estávamos todos muito felizes e muito bem, até que, inesperadamente, uma amiga que irei chamar de Dona contorcionista (não perguntem o porquê), resolveu me ligar:

- Oi Evaristooooooooooo.
- Oi D. Contorcionista! Tu não vem não, é?
- Vou...Mas é porque é assim; minhas primas estão aqui, e eu não posso deixar elas sozinhas. Tem problema se eu levar elas não, né?
- É... É que... Não, quê isso...tem nada não.
- Pronto! Já já eu chego!!!

                                                      Por dentro:

Meu pensamento era: Meu Deus! Mais gente aqui? E que eu nem conheço?! Vai foder é tudo agora.

Enquanto isso, na festa; tentávamos ver um filme, que óbvio, não deu certo. Acho que desistimos uns dez minutos depois. E insatisfeitas sem ter nada pra fazer, as meninas revoltaram-se. Não grandiosamente, mas em relação a não fazer nada. Lá perto de casa, umas duas esquinas depois, tem um centro de macumba (pasmem leitores), chamado "Centro espírita pai Netinho" (que apesar do nome, não se enganem, é de macumba). 

Não sei se fui eu, mas alguém falou isso pra elas e do nada, resolveram ir lá! No  centro de macumba! Vocês tem noção? Toda a rua tem medo de passar em frente de lá à noite e elas simplesmente resolveram ir. Não só foram, como entraram e filmaram um ritual. Quase não acreditei, mas acho que até hoje uma das meninas tem isso gravado. Só dava pra ver umas mulheres vestidas de branco (como baianas) rodando incansavelmente. Também sacrificaram uma galinha e usarem o sangue pra fazer alguma coisa lá, segundo elas.

Claro que a gente ficou chateado, principalmente por terem saído sem pedir. Mas naquela altura, não existiam mais regras. E ainda, em paralelo a esse acontecimento, foram comprar bebidas. Eu sei, eu sei, meu pai falou "Nada de bebidas", mas o que eu ia fazer? Eu falei pra não irem, mas é impossível forçar a alguém a fazer o que você quer.

Finalmente D. Contorcionista havia chegado. Amancebada com as primas, foram todas beber. Daí, foi onde começou a  tão famigerada "brincadeira da dose", que nem sei como funciona. Elas beberam, beberam e beberam.

Agora vamos lá crianças, vou parar o post um pouquinho pra vocês me ajudarem a resolver uma equação:

Adolescentes + Bebidas + Piscina = 

EXPECTATIVA:



REALIDADE:


Acreditem, vocês não vão acreditar. Aguardem o próximo post.