quinta-feira, 11 de abril de 2013

Recadinho

Semana de provas e a mesma ladainha de sempre.



Obs.: Nem estão difíceis nem nada. É só o estresse e pressão psicológica. Em breve volto. Té mais.


Ps.: Fiquem com essa musiquinha afim de acalmar os ânimos.

Tchau.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Impessoalidade decrescente e o glamour do caronista

Olá, pessoas.

(E não, eu não consigo dizer - no caso, escrever- essa frase sem imaginar a voz do Christian Pior)


Agora vamos ao que interessa, vamos falar da nova Iogurteira da Top Therm, bom, como os últimos, esse post também não tem um assunto específico. Sei lá, tenho tido dificuldade de colocar as ideias em algo específico e escrever. E às vezes dá vontade de escrever, outras não. 

Mas sem rodeios, tenho percebido o quanto o blog se tornou pessoal. Não só nas últimas postagens, mas em algumas anteriores também. Mesmo tentando de uma forma ridiculamente ineficaz me preservar (Cão da Neve feelings), não adiantou. E sim, foi por culpa minha. É meio que inevitável não ficar reclamando dos meus problemas ou contando situações engraçadas pelas quais eu passo por aqui. É uma válvula de escape. Seja através de textos metafóricos ou não.

E decidi que é isso mesmo. Vou continuar e tornar isso daqui mais pessoal do que - com certeza- já é. Desta forma, a pauta do dia é a envolvente história de um menino que se viu sem opção diante de um sol escaldante e foi obrigado a aceitar uma carona de um desconhecido.

Comecemos do princípio. Estou tentando tirar minha habilitação. Exatamente, quero correr loucamente dirigir com segurança pelas estradas da vida de João Pessoa. E digo tentando porque Puta que pariu, já vi coisa complicada e trabalhosa, mas tirar a carteira? ZZzzZZzz Deus do céu. Então, depois de muito  babado, confusão e gritaria trabalho, consegui fazer o psicotécnico. Grata surpresa tive ao saber que faria às 8h da matina de uma sexta-feira, em um local distante da minha Faculdade (porque é lá que deveria estar nesse horário) e ainda voltaria de busão. Ê laiá.

Fui. Cheguei às 7h30 e sabe, órgãos do governo são sempre muito eficiente se pontuais. Então, como era de se esperar, comecei a fazer a prova umas 8h40. Fiz e mais ou menos às 9h00, acabei e entreguei.  Pra que fique claro, nunca havia ido pra esse local antes (Shopping Carro Legal), ou seja, seria a primeira vez que pegaria um ônibus ali. E na verdade nem tinha certeza de qual pegaria. Mas enfim, fazer o quê?

Pra quem é de João Pessoa ou que sabe onde fica o carro legal, deve saber o inferno que é atravessar aquela BR. Fora o risco eminente de morte. Sabendo disso, fui até a passarela (mais a frente de onde eu "achava" que pegava ônibus, e sim, achava, porque nem uma plaquinha tinha naquela budega) e atravessei. Cheguei do outro lado e esperei.

Esperei. Esperei, esperei e esperei. Agora imaginem o sol. Agora imaginem o sol às 9h00 da manhã em João Pessoa. Agora imagem eu queimando no sol enquanto esperava pacientemente a possibilidade de um ônibus surgir naquele fim de mundo e me tirar dali. Imaginaram? Pois se imaginem no meu lugar.

Agora imaginem que um "cara" com cara de traficante de seres humanos na Turquia para o carro na sua frente e te oferece carona. Obviamente você não aceitaria. Sim, óbvio. Não se aceita carona de estranhos. Mas imaginem o sol escaldante de 40º à sombra (porém não tinha sombra naquela porra), você suado, cansado e precisando voltar pra Faculdade pra assistir o restante das aulas. Imaginaram?

Agora imaginem que foi comigo. E imaginem que aceitei a carona. Agora parem de imaginar e antes de tentarem me julgar, digo que tenho argumentos muito valiosos para a tomada da minha decisão de aceitar uma carona, porém não irei expô-los por motivos de que tô mentindo, não tem argumento valido coisa nenhuma acho desnecessário fazer isso nesse momento.

O cara parou o carro e gritou:

- Cabedelo?

- Oi?

- Vai pra Cabedelo?

- É...Não...Você vai passar ali em frente ao Iesp? A Faculdade?

- Hmm, passo sim, vou.

Entrei. E como quem teme pela própria vida, observei minuciosamente todos os detalhes do carro e já planejava uma possível fuga se necessário. Inclusive, fiquei visualizando as travas a todo momento. Já pro cara do motorista, nem olhei, preferi evitar contato visual. Vai que, né?

Bom. Ele foi indo e ao se aproximar da Faculdade já falei:

- É..Você pode parar aqui? Desse lado? Eu desço e atravesso pra ir pra lá, pode ser?

- Pode.

Ele parou o carro. Meu coração desacelerou. Apertei a  mão dele e agradeci. Desci e fui pro Iesp. 

Sim, sobrevivi.

Ao chegar lá, contei a história aos meus amigos, que além de me chamarem de louco, perceberam que na verdade, o cara não tava oferecendo carona. Mas também não queria meu corpo nu Ele era um TRANSPORTE ALTERNATIVO. 

Minha reação: 



Mano, eu entrei, eu quase me caguei, eu agradeci, apertei a mão do cara e sai sem pagar?!?!?!?!?


HAUEHUAHEUHAUEHUAHUEHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHUAHEUAHUEHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHEAHUEHHEUHAUEH Céus.

Podem tirar onda com a mina cara. Mereço, aliás.

Bom, é isso. Até a próxima vergonha a se tornar publica através do meu blog. 

Ps.: Passei nessa porra de Psicotécnico. Uhul. o/

Todas comemoram \\\o///